Milhões de pessoas dependem dos ecossistemas da Bacia do Prata, direta ou indiretamente. As comunidades rurais sustentam-se através da pesca, agricultura em pequena escala e turismo. Elas usam a água para beber, regar, lavar e deslocar-se. Os habitantes das cidades consumem produtos dessas regiões e dependem das áreas alagadas como fonte de água para consumo e na regulação dos níveis de água.
As comunidades locais têm direito a conhecer e decidir sobre os planos e projetos que afetam os bens naturais dos quais dependem suas vidas e meios de subsistência. Eles têm direito a desenvolver seus próprios planos e sua própria visão para seu ambiente, e concretizá-los.
Formulação descendente de políticas
Com muita frequência, os governos locais e regionais falham em informar as comunidades locais sobre projetos e planos em grande escala, ou fazem-no apenas nas fases finais dos processos, quando o plano está totalmente projetado. As políticas e os planos tendem a satisfazer os interesses das elites econômicas e políticas que têm fácil acesso aos formuladores de políticas. As ideias e as necessidades daqueles que dependem do ambiente como meio de subsistência são ignoradas.
Informar, envolver e mobilizar o público
O programa Pantanal sem Fronteiras está potenciando a participação cívica na tomada de decisões sobre os bens naturais da região. Estamos assinalando potenciais ameaças contra os rios livres, os meios de subsistência dos habitantes e os ecossistemas coletando, analisando e compartilhando informações sobre políticas e planos governamentais. Quando necessário, dialogamos com as autoridades de governo e os estimulamos para organizarem processos oficiais de consulta pública. Advogamos por políticas que apoiem a agroecologia e outras práticas sustentáveis e inclusivas como os corredores bioculturais.

Ao longo de muitos rios, as comunidades formaram “comitês populares” para cooperar e proteger seu rio
As comunidades locais têm direito a desenvolver seus próprios planos e sua própria visão para seu ambiente, e concretizá-los.
Ao longo de muitos rios, as comunidades formaram “comitês populares” para cooperar e proteger seu rio
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No Dia do Rio Paraguai, pessoas de todos os países do programa se reúnem para festejar o rio Paraguai e protegê-lo de ameaças
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Na Argentina, colocamos muito esforço na conscientização das comunidades locais para valorizar as áreas naturais ao seu redor, por exemplo, organizando excursões
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